This is default featured slide 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

Aula-12:Contadores (Counters)

Os contadores não se diferem muito dos temporizadores na maneira de serem executados. A diferença básica entre eles é que não são incrementados automaticamente como nos temporizadores. Existem dois modelos distintos de Contadores:
  • Contador Up (CTU): conta de forma crescente (-1, 0, 1, 2, 3, 4, ...)
  • Contador Down (CTD): conta de forma decrescente (3, 2, 1, 0, -1, -2, ...)
É possível também unir estes dois contadores a fim de gerar um contador com a possibilidade de contar tanto de forma crescente quanto de forma decrescente. Antes de estudar os modelos separados dos contadores vamos aprender a configurá-los. De forma geral o bloco de um contador apresentado pelo LogixPro tem a seguinte aparência:

Figura 5: Contador 

Onde:
  • XXX: Indica o modelo do Contador (Up ou Down)
  • Counter: É o endereço deste contador no PLC. Deve ser configurado pelo usuário substituindo o ‘?’ por C5:Z, onde Z é um número de 0 a 15.
  • Accum: Indica o valor já contado pelo contador.
  • Preset: Um valor predefinido pelo usuário a ser comparado ao valor acumulado pelo contador.

Contador UP (CTU)

Como já enunciado o contador CTU tem a função de contar de forma crescente. A cada vez que sua entrada é energizada seu acumulador é incrementado. Este contador possui duas saídas:
  • CU: ativada enquanto o contador estiver alimentado.
  • DN: ativada quando o valor do acumulador se torna igual ou maior que o valor do Preset.
Podemos dizer que a saída CU do contador CTU representa seu Enable, EN.

Exemplo (Contador UP)



Contador Down (CTD )

A maneira de se acionar o contador Down é exatamente como o contador Up. A diferença agora é que a cada energização do contador Down seu acumulador é decrementado, diminuído. Este contador possui duas saídas:
  • CD: ativada enquanto o contador estiver alimentado.
  • DN: ativada quando o valor do acumulador se torna igual ou maior que o valor do Preset
Podemos dizer que a saída CD do contador Down representa seu Enable, EN. Ela tem o mesmo funcionamento que uma saída CU em num contador Up.

Exemplo (Contador Down)



Contador UP e DOWN

Como citado anteriormente é possível unir dois contadores, um CTD e um CTU formando assim um único contador capaz de contar de modo crescente ou decrescente.
Para isto basta criar duas linhas de comandos independentes. Em uma delas você faz o acionamento de um contador UP. Na outra linha o acionamento de um contador Down. Na hora de configurar estes contadores deve-se nomea-los da mesma forma (C5:0, C5:1, ..., C5:15). 
Ao configurar os dois contadores com o mesmo endereço do PLC você faz com que os dois possuam o mesmo preset e o mesmo acumulador. Em outras palavras, ao dar um pulso no contador UP, o acumulador deste assim como o acumulador do contador Down configurado da mesma forma, serão incrementados. A recíproca também é verdadeira.

Exemplo (Contador UP e Down)



Reset de Temporizadores e Contadores (RES)

Os temporizadores e os contadores no LogixPro apresentam uma bobina especial de Reset. Esta bobina quando acionada zera o valor guardado no acumulador dos temporizadores e contadores, independente do modo que estão funcionando. 
Para configurar esta bobina basta endereça-la como o temporizador ou contador que se deseja reiniciar.

Exemplo (Reset de Temporizadores e Contadores – RES)


Vale resaltar que ao utilizar o simulador LogixPro, muitas vezes precisamos alterar nosso código, colocando o programa em modo “PGM”. Para voltar a simulação com o código alterado é necessário fazer o download do mesmo e colocar o modo de operação do programa em “RUN”. Quando se está utilizando uma simulação cujo código apresente temporizadores ou contadores, ao sair da simulação, voltando o modo de operação para “PGM” estes terão seus valores de acumuladores guardados. Isto significa que ao voltar com seu programa ao modo “RUN” os temporizadores e contadores não estarão zerados. Aconselha-se que todas as vezes que se desejar reiniciar uma simulação com temporizadores e contadores, estes deverão ser reiniciados pelo menu do programa. 

Simulations → Reset Timers and Counters









Aula-11: Temporizadores (Timer)


Existem três modelos de Timers que podemos trabalhar o LogixPro: o Timer ON, o Timer OFF e o Timer RTO. Abaixo são apresentadas as características em comum destes três modelos e depois uma análise detalhada das particularidades de cada um. 

Todo Timer, independente do seu modelo, possui três saídas distintas, ou seja, três sinais que podemos utilizar como comando ou sinalização dentro da lógica de programação. Apesar de todos os modelos apresentarem estas saídas, as mesmas são habilitadas de modo diferente a cada modelo. Estas três saídas são apresentadas abaixo:

  • EN (Enable): Informa a habilitação do timer
  • DN (Done): informa o término da temporização programadaTT (Timer Timing): Informa o processo de contagem do timer.

De forma geral o bloco de um timer apresentado pelo LogixPro tem a seguinte aparência:
Figura: Timer 

Onde:

  • XXX: Indica o modelo do Timer: (ON, OFF ou RTO)
  • Timer: É o endereço deste timer no PLC. Deve ser configurado pelo usuário substituindo o ‘?’ por T4:Z, onde Z é um número de 0 a 15. A cada timer utilizado deve-se utilizar um valor de Z.
  • Time Base: Indica a base de tempo que o Timer irá contar, em outras palavras, o tempo gasto para se contar uma unidade no LogixPro. Este valor já vem estabelecido no bloco do Timer, não tendo a necessidade de configuração pelo usuário. Seu valor é de 0.1, o que significa uma incrementação na contagem a cada 0.1 segundo.
  • Accum: Indica o valor já contado pelo Timer após sua ativação.
  • Preset: Determina o tempo que o timer deverá contar. É configurado pelo usuário a partir da seguinte fórmula:



Exemplo (Preset)
Caso deseje configurar um Timer para contar 2 segundos deve-se configurar seu Preset com o valor 20.

Timer ON (TON)


O temporizador Timer ON é o modelo de Timer mais utilizado na prática. Ele é disparado, ou seja, começa a contar no momento em que é energizado. Neste mesmo momento sua saída EN é ativada. Durante o processo de contagem, enquanto seu Accum é incrementado ao passo de 0.1 segundo, sua saída TT também é ativa. No momento em que o Accum atinge o valor preestabelecido em Preset, TT é desligada e DN é ativada indicando o fim da temporização. Enquanto o bloco estiver alimentado, significa que o mesmo está habilitado e sua saída EN fica ativa, mesmo que a temporização já tenha sido terminada. 

Para que todo o processo de temporização ocorra é necessário que o bloco do Timer ON fique energizado de forma continua pelo processo. A ausência de energia no mesmo faz com este zere seu acumulador necessitando de nova alimentação para reiniciar sua temporização.

Exemplo (Timer ON)

Timer OFF (TOF)

O temporizador Timer OFF ao contrário do Timer ON só tem sua temporização iniciada no momento que o mesmo deixa de ser energizado. 
A saída EN indica a energização do temporizador. Logo enquanto o Timer OFF estiver alimentado sua saída EN está ativada. Válido ressaltar que este modelo de Timer só é disparado pela falta de energização, logo, durante sua contagem, a saída EN fica inativa, sem sinal. 
 A saída TT continua sendo ativada somente no período em que o timer está contando. 
A saída DN para este modelo de Timer é ativada no momento que seu acumulador é zerado e permanece ativa até que se termina a contagem, ou seja, o fim da temporização de um Timer OFF é indicada pela ausência de sinal em DN. 
Se o modelo de Timer ON tem seu acumulador reiniciado pela falta de energia, o Timer OFF tem seu acumulador reiniciado com a presença de energia.

Exemplo (Timer OFF)

Timer ON Retentivo (RTO)

As saídas de um Timer ON Retentivo (RTO) funcionam exatamente como as saídas de um Timer ON normal. A saída EN enquanto o bloco estiver energizado, a saída TT enquanto este bloco estiver contando e a saída DN ao fim da temporização. 
A diferença entre estes dois modelos de temporizadores está na maneira que seus acumuladores são reiniciados. O Timer ON puro bastava a falta de energização para reiniciar seu acumulador, o Timer RTO não funciona desta maneira. Ele é capaz de reter o valor do acumulador. Para reiniciar este modelo de temporizador é necessária a utilização de uma bobina de Reset que será discutida no final da aula 12.

Exemplo (Timer RTO)













Aula-10: Simulação de programação Ladder

Ambiente de trabalho

O Simulador LogixPro é uma ferramenta de ensino interativa desenvolvido para auxiliar estudantes no estudos e práticas referente a programação para controle de PLC’s.

Baixe o software LogixPro  para a simulação de linguagem Ladder no seguinte link este tem tempo limite de utilização de 15 dias apois a instalacao,  solicite um activador definitivo no email companhaajofre@gmail.com

Para software Professional Tia Portal V12 da Siemens de programação de PLC’s em ladder e desenho de sistemas SCADA e HMI,  solicite usando o email acima ou deixe comentário

Para familiarizarmos pode assistir videos de LogixPro no youtube ou ler o documento abaixo.

Com o mesmo vamos ver sua tela principal assim como suas principais funções:



Depuração do programa

Uma vez que seu programa está pronto para o teste, clicando no botão "Toggle Button" do painel de edição temo o ‘Painel PLC’. No ‘Painel PLC’ você pode baixar clicando no (“Download”) o programa para o "PLC" virtual e, em seguida, colocá-lo no modo "RUN". Isso iniciará a digitalização de seu programa que poderá ser válido, com a ajuda de uma simulação escolhido. A animações simuladas pelo LogixPro serão discutidas a seguir.


Se você der uma olhada no ‘Painel PLC’, verá um controle de velocidade ajustável. Isto não é um componente de PLCs normais, mas é fornecido pelo LogixPro de modo que você possa ajustar a velocidade das simulações para melhor depuração. Este ajuste é feito no ‘Scan’. 
Você pode usar o ‘Scan’ com uma poderosa ferramenta ao depurar o programa. Defina a varredura lenta o suficiente e você poderá facilmente monitorar como as instruções do seu programa estão respondendo a lógica programada. Essa capacidade pode não ser típica de PLCs reais, mas para fins de treinamento, você vai descobrir que ela é uma ferramenta de depuração de valor inestimável.


Simulações disponíveis no LogixPro

No LogixPro temos algumas animações já disponíveis para simulação. São animações que auxiliam nos estudos da linguagem Ladder. Para acessar estas simulações basta seguir o menu: 
Barra de Menu   Simulations 

A figura abaixo mostra o caminho a seguir.


De modo resumido é apresentada cada uma dessas simulações.
  • Welcome to ProSim II: apenas tela inicial do Logixpro
  • I/O Simulator: Lista de entradas e saídas de um PLC para se utilizar na programação.
  • Door Simulator: Simulação de um portão de garagem
  • Silo Simulator: Simulação de um processo que utiliza um silo para encher caixas
  • Traffic Simulator: Simulação de um semáforo de trânsito
  • Batch Simulator: Simulação de um tanque misturador
  • BCD I/O Simulator: Simulação de entradas e saídas utilizadas para conversão de bases numéricas
  • Dual Compressor Simulator: Simulador de dois compressores
  • Bottle Line Simulator: Simulador de um processo de identificação de garrafas
  • Elevator (4flr) Simulator: Simulador de um elevador com quatro andares
Abaixo destes títulos temos ainda as opções para reiniciar as simulações assim como os valores acumulados por temporizadores e contadores. Por fim, na última linha consegue-se limpar todos os dados guardados, por exemplo, na memória do seu PLC.



INSTRUÇÕES GERAIS

New Rung

Cria-se uma nova linha de programação dentro do seu código em Ladder.

Exemplo (New Rung)



Rung Branch

Cria-se uma ramificação na linha de modo que se consiga colocar funções em paralelo.

Exemplo (Rung Branch)

















Aula-9: Introdução a programação Ladder

A linguagem Ladder foi a primeira que surgiu na programação dos Controladores Lógico Programáveis (CLPs), pois sua funcionalidade procurava imitar os antigos diagramas elétricos, utilizados pelos Técnicos e Engenheiros da época. O objetivo era o de evitar uma quebra de paradigmas muito grande, permitindo assim a melhor aceitação do produto no mercado.
O diagrama de contatos (Ladder) consiste em um desenho formado por duas linhas verticais, que representam os pólos positivo e negativo de uma bateria, ou fonte de alimentação genérica. Entre as duas linhas verticais são desenhados ramais horizontais que possuem chaves. Estas podem ser normalmente abertas, ou fechadas e representam os estados das entradas do CLP. Dessa forma fica muito fácil passar um diagrama elétrico para linguagem Ladder. 

Contatos Normalmente aberto e fechado (NA/NF)

O diagrama de contatos Ladder funciona como um esquema elétrico cujos principais elementos são o contato normalmente aberto, o contato normalmente fechado e a bobina do relé.

Contato normalmente aberto (NA)

Essa instrução normalmente é uma entrada, denominada em inglês de  Input opened  e funciona do seguinte modo: quando o bit associado a um contato normalmente aberto for acionado, o contato fechará; caso contrário, ele permanecerá aberto. Outra maneira de entender é imaginando um botão com o contato normalmente aberto: enquanto esse botão estiver solto, o contato ficará aberto, porém, ao ser pressionado, o contato do botão fechará. 
Caso o botão NA esteja em um circuito elétrico, ocorrerá a passagem de corrente elétrica nos componentes do circuito. Se houver uma carga em série com esse botão e uma tensão de alimentação, a carga será acionada.

As figuras abaixo mostra o contacto de circuito elétrico e a representação gráfica de
um contato NA em diagrama Ladder.

                                                 
      Botao e contacto de circuito elétrico                    contato NA em diagrama Ladder


Contato normalmente fechado (NF)

Essa instrução normalmente é uma entrada, denominada em inglês de  Input Closed e funciona do seguinte modo: quando o bit associado a um contato normalmente fechado for acionado, o contato abrirá; caso contrário, ele permanecerá fechado. Outra maneira de entender é imaginando um botão com o contato normalmente fechado: enquanto esse botão estiver solto, o contato ficará fechado, porém, ao ser pressionado, o contato do botão abrirá.
Caso o botão NF esteja em um circuito elétrico, não ocorrerá passagem de corrente elétrica. Se houver uma carga em série com esse botão e uma tensão de alimentação, a carga será desligada.

As figuras abaixo mostra o contacto de circuito elétrico e a representação gráfica de
um contato NF em diagrama Ladder. 

                                         
      Botao e contacto de circuito elétrico                    contato NF em diagrama Ladder
  

Saída simples

Essa instrução normalmente é uma saída, denominada em inglês de  ouput Closed , ao ser acionada, transfere para o endereço associado a ela o valor da tensão que estiver em sua entrada. Por exemplo, em circuitos elétricos, utilizam-se diretamente relés ou contatores para acionar cargas como motores, resistências etc. Na figura abaixo, quando aciona-se o botão s1, energizam-se a bobina do relé k1, o que, consequentemente, fecha os contatos, acionando a carga do relé.

Em  CLP genérico, o relé K1 representa uma saída simples que tem como operando o endereço de saída O:2/0. 

As figuras abaixo mostra a saida de circuito elétrico e a representação gráfica de um contato NF em diagrama Ladder
                                                           
       Bobina de relé K1 de circuito elétrico               endereço de saída em diagrama Ladder


Dessa forma fica muito fácil passar um diagrama elétrico para linguagem Ladder. Basta transformar as colunas em linhas, como se mostra nas figuras abaixo, para o caso de uma simples partida direta.

Exemplo1-a
 Figura de circuito electrico de comando de partida directa de motor



Exemplo1-b
Figura de Programa de partida directa de motor







Aula-8: Tipos de programação de PLC

LD – diagrama Ladder
A grande maioria das aplicações atuais em CLPs adota a programação Ladder,
assunto que será tratado mais detalhadamente na aula a seguir.

IL – lista de instruções
É basicamente a transcrição do diagrama de relés (Ladder), ou seja, a passagem de uma linguagem gráfica para uma linguagem escrita. Essa etapa foi importante nos primórdios do CLP, pois não existiam terminais gráficos como conhecemos atualmente, que permitem desenhar o diagrama Ladder na tela, usando o mouse. Antigamente os terminais de vídeo e os displays dos terminais de programação eram alfanuméricos; por isso, o programador precisava projetar o diagrama Ladder no papel e depois convertê-lo para a linguagem IL. Um compilador se encarregava de traduzir o IL para a linguagem de máquina (Assembler) do processador utilizado no CLP.

ST – texto estruturado
É uma linguagem mais elaborada, considerada de alto nível, que usa o princípio de criação de sentenças para definir e informar ao CLP qual a lógica necessária em determinado ponto. Como possibilita a utilização de mais de uma instrução por linha, agiliza e facilita a tarefa dos programadores em projetos mais complexos.
Com estrutura similar à de linguagens de programação, como o C++ e o Pascal, permite o uso de comandos específicos para a definição de laços de controle, ou seja, funções ou operações lógicas que devem ser executadas até que determinado evento ocorra ou que determinada contagem seja atingida (funções REPEAT-UNTIL, DO-WHILE, entre outras).
Possibilita a utilização de instruções condicionais, referindo-se a reações preestabelecidas do programa para o caso de certos eventos ocorrerem, desde que previamente considerados (funções IF-THEM-ELSE, CASE), e também, por ser uma linguagem mais rica, o emprego de equações trigonométricas (SIN – função seno) e matemáticas (SQRT–raiz quadrada). Mesmo sendo uma linguagem mais fácil de ser compreendida e escrita, ainda demanda mão de obra especializada para a confecção e manutenção de programas.
Levando em conta o exemplo apresentado na figura 4.1, podemos definir a lógica de programação em linguagem estruturada da seguinte forma:
X: = (A OR B) AND (C OR D)
Ou seja, X é o resultado da operação booleana AND de dois resultados distintos:
lógica OR entre A e B e lógica OR entre C e D.

FBD – diagrama de blocos funcionais
Utilizada na programação de CLPs, é uma linguagem gráfica baseada na interligação de blocos funcionais previamente disponibilizados pelos fabricantes ou que permite ao próprio programador construir os blocos a serem utilizados.
As entradas e saídas são conectadas a esses blocos criando malha de interconexões que possibilita a obtenção dos mesmos resultados de outras lógicas de programação.
Uma das grandes vantagens dos blocos funcionais é a reutilização de blocos dentro de um programa. Suponha que um projeto use vários motores, todos com o mesmo princípio de funcionamento, conforme lógica predefinida de acionamento de um motor em partida direta (figura 4.2). Uma vez construído o bloco funcional de partida do motor, ele poderá ser utilizado várias vezes no programa, adotando entradas e saídas distintas, que, por sua vez, controlarão motores distintos.






SFC – sequenciamento gráfico de funções
Também é uma linguagem gráfica de programação muito poderosa. Proporciona uma representação das sequências do processo controlado na forma de um diagrama. O SFC é utilizado para dividir um problema de controle, permitindo uma visão geral do processo e facilitando o diagnóstico. Outra grande vantagem é o suporte para sequências alternativas e paralelas, tornando possível que sub-rotinas que servem ao interesse do processo controlado sejam executadas de maneira paralela, sem a necessidade de parada da lógica principal de controle.
Em resumo, o SFC vai além de uma programação gráfica usada em CLPs: é uma forma de estruturar a lógica e a sequência de eventos desejadas em um processo a ser automatizado.
O SFC é elaborado com blocos funcionais dispostos como um fluxograma, possibilitando a confecção e o estudo dos processos por meio de ações e transições que devem ocorrer. Isso permite que um processo seja aberto ao menor nível de análise até que se tenha o modelo desejado mapeado em detalhes.
Também conhecido como GRAFCET, o SFC é baseado no conceito de análise binária das redes de Petri, levando em consideração, para ações futuras, os atuais estados de variáveis monitoradas. De forma prática, podemos analisar o funcionamento de uma lógica produzida em SFC observando a figura 4.7.
Na lógica apresentada na figura 4.7, os retângulos representam os passos a serem executados no controle do processo e, entre alguns retângulos, a condição necessária para que se chegue ao novo passo. Desse modo, podemos garantir que determinado passo nunca ocorra sem que uma transição esteja concluída.
Analisando o exemplo da figura 4.7, para que o passo 1 seja concluído, é necessário que sua resposta seja positiva, ou seja, o tanque está cheio. Enquanto o tanque estiver vazio, ele permanecerá monitorando essa etapa do processo.